sábado, 9 de janeiro de 2010


Se solta, cai
Se cai, quebra
Se pinga, mancha
Se puxa, rasga
Se corta, sangra
Se sopra, some
Se aperta, pula.

Se não corta, cresce
Se não lava, suja
Se não seca, mofa
Se não molha, seca
Se não anda, para
Se não para, quebra
Se não apaga, queima.

O caos-equilibrista na corda tensionada. Na superfície é que se vive, burlando a lei do caos. Desrespeitando o ritmo, desrespeitando a vida em estado bruto. Inventando outra verdade, vivendo em paralelo. Que a corda não arrebente. Que o caos-equilibrista não caia. Que a verdade lapidada seja eterna. Amém.

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