domingo, 11 de julho de 2010


Estou sempre buscando alguma forma de beleza. Acho que é uma busca eterna, nunca um achado final. O belo pode ser inesgotável, se você continuar se lapidando. Eu não acredito num padrão de beleza capaz de atrair a todos. Cada um vibra de uma determinada forma, e acaba se atraindo por determinadas expressões, gestos, movimentos, cores, sons... Acredito numa harmonia capaz de não agredir a maioria.
O belo sem pompas me comove. Puramente belo, é a beleza inata do ser. Me soa como algo virginal, casual, um acaso da vida. Quase um despropósito. É a naturalidade de existir, isso é que é bonito. Ou melhor, isso é que norteia minha busca pelo belo. Belo bruto.

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