domingo, 29 de março de 2009


Nasce um dia fujão. Não foge de mim, seu macaco. Não finge que faltou. Vai, vem. Vem aqui. To com saudade da cor, não quero essa cara bege. Sai daí vem me dar um abraço, eu posso fingir que nada aconteceu. Já decretei luto quando você faiscou vida, mas não foi por mal. Vem, não faz isso hoje não. To com saudade do grito, não quero essa respiração presa. To com saudade do suor, para de ser assim tão frio. Vem que faz tempo que eu não sinto essa saudade. Sem sabotagens, bora. Vem me dar bom dia, antes que eu troque o vestido florido pela camisola preta. Vai, vem. Ainda dá tempo.

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